[FOTO1]A quantidade de óleo que tem atingindo as praias do Nordeste reduziram, mas é cedo para falar no fim do desastre ambiental. É o que ficou claro na fala do almirante Leonardo Puntel, coordenador operacional da Operação Amazônia Azul e comandante de operações navais da Marinha.
Segundo Puntel, não há registro de novas manchas de óleo no santuário de Abrolhos na Bahia e em diversas praias do Nordeste. Apesar disso, ainda existem quantidades menores chegando ao litoral baiano, bem como no de Sergipe, por exemplo. A afirmação do comandante de operações navais da Marinha se deu após a insistência da imprensa sobre a afirmação do presidente Jair Bolsonaro, de que "o pior ainda está por vir".
Porém, como o produto é se difícil visualização, não é possível descartar que correntes marítimas tragam quantidades ainda maiores do químico para as praias brasileiras. Na coletiva de imprensa dada na tarde desta segunda-feira (4/9), também foi informado que a Polícia Federal deu início aos pedidos de cooperação internacional para continuar a investigação ao navio grego que teria despejado o produto no mar.
O delegado da PF, Franco Perazzoni informou que, por enquanto, a empresa é considerada suspeita, mas demonstrou segurança ao falar nos indícios levantados pela corporação, bem como pela Marinha e, até, por pesquisadores. Segundo ele, esse mesmo navio fez uma troca de tanques com outra embarcação em águas internacionais na Ásia, próximo à Singapura. Ele evitou falar o nomr da empresa responsável pelo cargueiro.