No mesmo período, mais de R$ 140 milhões em multas foram arrecadados pelo ministério. Ao todo, 10 mil pessoas foram colocadas à disposição da operação. Durante os dois meses, 127 pessoas foram detidas e 178 embarcações apreendidas. Nem todas as pessoas detidas tem relacionamento com o início de queimadas na área. Algumas foram detidas por outros crimes ambientais.
Ao comentar o resultado da operação, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, se disse orgulhoso. ;Aquilo que a Amazônia estava em chamas não foi bem assim. Os focos de calor no bioma Amazônia tendem a ficar abaixo da média histórica este ano;, disse.
O ministro ainda não apresentou os dados para o presidente Jair Bolsonaro, que está em viagem. Azevedo diz que aguarda orientações para ações preventivas, mas afirma que o uso da Garantia da Lei e da Ordem Ambiental (GLOA) não pode ser vista como algo ;normal;. ;GLO é uma coisa muito extraordinária e deve ser eventual;, disse.
;Fiquei orgulhoso de ver as Forças Armadas junto com outras agências atuando muito bem. Foram esforços conjuntos que tenho certeza que estão se repetindo no problema do vazamento de óleo;, ressaltou o ministro.
O assunto também foi abordado na coletiva. Segundo o ministro, os processos ainda estão sendo aperfeiçoados. ;É inédito esse fato e o Brasil recebeu isso. Não sabemos ainda qual será a duração;, declarou sobre as manchas de óleo encontradas em algumas praias brasileiras.
De acordo com uma apresentação feita por Fernando Azevedo, os objetivos da operação ;Amazônia Azul, Mar limpo é vida;, que desenvolve ações de resposta para o aparecimento de manchas são a limpeza, o monitoramento, e a apuração de responsabilidades.