De acordo com Juvenal dos Santos, comerciante local, o cenário é de otimismo. ;Quando saímos agora de manhã, a praia já estava toda inundada com esse vestígio de óleo. Toda a nossa comunidade se juntou para fazer a limpeza e graças a Deus que nós estamos resolvendo o problema. Esperamos que os nossos clientes e as pessoas que frequentam Maracaípe cheguem tranquilos e venham nos visitar;, comenta.
Além de Maracaípe, segundo a Secretaria estadual de Meio Ambiente, outras oito praias pernambucanas foram atingidas. Cupe e Porto de Galinhas, em Ipojuca, Carneiros, Boca da Barra e Mamucabinhas, em Tamandaré, além de Ilha de Santo Aleixo, Guaiamum e Praia de Aver o Mar, estas três últimas em Sirinhaém. Fragmentos de petróleo cru também tocaram os Rios Una e Persinunga, em São José da Coroa Grande, e Rio Formoso, no município de Rio Formoso, mas foram recolhidos antes que se espalhassem pelos estuários.
As principais recomendações são de não tocar no óleo. Caso seja preciso removê-lo, o mínimo de areia deve ser retirado junto, sendo imprescindível o uso de luvas de borracha, máscaras, baldes e pás. O material removido deve ser armazenado em sacolas resistentes ou baldes. Caso o óleo entre em contato com a pele, a limpeza deve ser feita com gelo e óleo de cozinha. Em caso de reação alérgica ou ingestão, procurar imediatamente uma unidade de saúde. Animais manchados de óleo não podem ser tocados nem devolvidos ao mar. Quem os encontrar, deve abrigá-los do sol e pedir ajuda.