[FOTO1]Subiu para cinco o número de mortos após o desabamento de um prédio em Fortaleza na terça-feira, 15. O corpo de um homem foi resgatado dos escombros do Edifício Andréa na manhã desta quinta-feira, 17. A Perícia Forense do Estado do Ceará (Peroce) já trabalha para identificar a vítima, a quarta morte confirmada até então.
No início da tarde, o Corpo de Bombeiros do Ceará confirmou o quinto óbito. A vítima é uma mulher ainda não foi identificada. O corpo foi encaminhado para a Peroce. Das cinco vítimas que morreram, uma está em local de difícil acesso e ainda permanece sobre os escombros da estrutura.
Na noite de quarta-feira, 16, homens do Corpo de Bombeiros escutaram uma voz, que poderia ser de uma pessoa sob os entulhos do prédio. As buscas nesta quinta, auxiliadas por cães farejadores, estão focadas para localizar a possível vítima em um ponto onde as equipes de resgate já estavam atuando.
"O que nos leva a crer que é um possível desaparecido com vida, já que a hipótese é reforçada por um cão farejador que também tinha sinalizado aquele ponto", afirmou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Luís Eduardo Holanda.
Na tarde de quarta foi sepultado, em um cemitério da região metropolitana de Fortaleza, o corpo de Frederick Santana dos Santos, de 30 anos, a primeira morte confirmada pelas autoridades. Ele trabalhava em um mercadinho que funcionava ao lado do prédio e foi atingido pelos escombros durante o desabamento.
Também nesta quarta, foi retirado dos escombros o corpo de Izaura Marques Menezes, de 82 anos, e localizado o corpo de outra mulher, que segue soterrada e sem identificação até o momento.
"Vamos ter que usar maquinário pesado para resgatar o corpo, que está localizado há oito metros abaixo dos escombros, tem pelo menos três lajes de alta tonelagem acima da vítima", explicou Holanda.
Desaparecidos
Cinco pessoas ainda estão desaparecidas. Os trabalhos das equipes de resgate seguem de forma ininterrupta. As guarnições do Corpo de Bombeiros atuam com equipes de resgate especializadas em estruturas que sofreram colapso e usam cinco cães farejadores, além de diversos equipamentos, incluindo drones.