A Petrobras anunciou que já recolheu mais de 200 toneladas de resíduos de óleo nas praias do Nordeste desde 12 de setembro. Segundo a estatal, foram mobilizados pelo menos 1,7 mil agentes para fazer a limpeza do material e outros 50 para planejamento das ações de respostas ao episódio.
As ações da empresa ocorrem em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), responsável pelas estratégias de contenção do petróleo. O órgão solicita à estatal o apoio técnico para realizar a limpeza do material.
Em nota oficial, a estatal reforçou que "o óleo nas praias do Nordeste não tem origem nas operações da companhia e os custos das atividades de limpeza serão ressarcidos, conforme informado pelo Ibama".
Análises feitas pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) atestaram que o material tem a mesma "assinatura" do óleo produzido na Venezuela.
Desde a primeira aparição, em 30 de agosto, manchas de óleo já foram encontradas em 161 pontos do litoral de todos os Estados do Nordeste.
A origem do material ainda está sob investigação. A hipótese da Marinha e da Polícia Federal é que o poluente tenha sido jogado no mar por um "navio fantasma", ou seja, uma embarcação clandestina.