Segundo ele, o governo investiga a situação desde 2 de setembro e já ;tem no radar um país que pode ser a origem do petróleo;. No entanto, o chefe do Executivo federal não revelou qual seria a nação responsável pela poluição às praias nordestinas. ;O que está constatado é que existe um DNA, esse petróleo. É o termo que nós estamos usando. Que ele não é produzido e nem comercializado pelo Brasil;, disse Bolsonaro.
De acordo com o presidente, ;a análise continua para a gente saber se a gente consegue detectar que país é, de onde veio, qual navio petroleiro que derramou esse óleo lá;. ;(O petróleo) não é produzido em nenhum posto brasileiro, não é comercializado de fora para cá esse tipo de óleo. Uma certeza é que não é do Brasil, não é responsabilidade nossa;, enfatizou.
Segundo Bolsonaro, ;aproximadamente 140 navios fizeram esse trajeto por aquela região e pode ser algo criminoso, pode ser um vazamento acidentado, pode ser um navio que naufragou também. Agora é complexo, existe a possibilidade (de ação criminosa);.
[SAIBAMAIS]Ele ainda reclamou que a suposta embarcação responsável pelo vazamento não comunicou o fato a nenhuma autoridade. ;O que é natural em um vazamento desse, o que seria natural, é o comandante do navio informar. Porque acidentes acontecem, mas infelizmente, com o navio que aconteceu, com o possível navio, pelo que tudo demonstra, isso (comunicação) não aconteceu;, respondeu.
No sábado (5/10), o presidente pediu uma investigação sobre as manchas, e acionou as Forças Armadas, a Polícia Federal e institutos ambientais federais para investigar as causas e os responsáveis pela poluição no litoral do Nordeste.
De acordo com balanço feito pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) na semana passada, o número de localidades afetadas pelo petróleo chegou a 132. Além disso, já são 61 municípios afetados pela substância, que também polui a costa brasileira. A situação é mais crítica em Sergipe,