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Garimpo ilegal é fechado pela Polícia Federal no interior do Mato Grosso

Na segunda fase da Operação Trypes, os agentes atuaram para fechar um garimpo em Aripuanã. Segundo investigadores, a atividade clandestina estaria ocasionando aumento do índice de homicídios, tráfico de drogas e prostituição na região

Agência Estado
postado em 07/10/2019 11:28
Na segunda fase da Operação Trypes, os agentes atuaram para fechar um garimpo em Aripuanã. Segundo investigadores, a atividade clandestina estaria ocasionando aumento do índice de homicídios, tráfico de drogas e prostituição na regiãoA Polícia Federal desencadeou, nesta segunda-feira (7/10), a 2; fase da Operação Trypes para fechar um garimpo ilegal situado em Aripuanã, município distante cerca de 950km de Cuiabá, no Mato Grosso, onde vivem pouco mais de 22,3 mil pessoas. Cerca de 160 policiais, além de servidores do Ibama e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, realizarão atividades no local durante toda semana.

De acordo com as investigações, além do impacto ambiental, o garimpo ilegal estaria ocasionando aumento do índice de homicídios, tráfico de drogas e prostituição na região.

Segundo a PF, o nome da operação, Trypes, deriva de uma palavra grega que significa "buracos". "Esta é uma alusão à situação em que ficou a região após a ação dos criminosos", diz a corporação.

A primeira fase da operação foi deflagrada no último dia 26. Na ocasião, cerca de 60 agentes cumpriram 16 mandados de busca e apreensão, dois mandados de suspensão de atividade econômica, dois mandados de bloqueio de contas e seis mandados de prisão preventiva. As ações foram realizadas nos municípios de Aripuanã, Alta Floresta, Juína, Nova Bandeirantes e Paranaíta.

A Polícia Federal apurou que um grupo criminoso extraia e comercializava, de maneira ilícita, ouro da Amazônia Legal. Para vender o minério, a organização utilizava um esquema de lavagem de dinheiro que envolvia a emissão de documentos falsos e uso de contas bancárias que foram abertas tal finalidade.

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