Raíssa havia desaparecido quando participava de uma festa com outras crianças em um Centro Educacional Unificado (CEU) vizinho do parque. A causa da morte ainda não foi determinada. De acordo com a Polícia Civil, apesar de a vítima ter sido encontrada pendurada pelo pescoço, é pouco provável que ela tenha sido enforcada.
A menina apresentava manchas de sangue que cobriam todo o rosto e aparentes lesões nos ombros. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo informou que o garoto será apresentado, na manhã desta terça-feira (1;/10), à Promotoria da Infância e Juventude. "As investigações seguem visando identificar outros possíveis envolvidos no crime", afirmou a SSP.
Imagens de câmeras de segurança divulgadas pela TV Globo mostram Raíssa e o suspeito atravessando uma rua de mãos dadas por volta das 12h30 do domingo, momentos antes de a garota ser assassinada. O menor suspeito foi ouvido na noite de segunda-feira (30/9). À polícia, ele disse que se deparou com a garota quando passava por uma área restrita a funcionários do parque, segundo o boletim de ocorrência.
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Vizinha do parque
Raíssa morava no bairro do Morro Doce, próximo ao Parque Anhanguera, e fazia acompanhamento para autismo há um ano. Seu corpo foi enterrado nessa segunda-feira no Cemitério Municipal de Perus, na zona norte.
Procurado, o CEU Parque Anhanguera afirmou que não pode repassar nenhuma informação sobre o caso. Já a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo disse que está colaborando com as investigações e que forneceu imagens de câmeras de segurança do CEU e outras informações à Polícia Civil.