No ano de 2018, 6.531.554 de pessoas em todo o País trabalhavam na administração municipal direta e indireta, 3,2% a mais do que em 2017. Ou seja, o contingente de servidores municipais era equivalente a 3,1% de toda a população brasileira.
Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais e Estaduais: Perfil dos Municípios (Munic) e Estados (Estadic) Brasileiros 2018, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Quanto maior a faixa populacional do município, menor é o porcentual de servidores. A administração municipal era mais preponderante como empregadora em locais menos populosos. A proporção de funcionários estatutários na administração direta recuou de 65,7% em 2017 para 62,2% em 2018. A fatia de trabalhadores celetistas também encolheu, de 8,2% para 7,2% no período.
Na administração indireta, o porcentual de estatutários permaneceu praticamente estável (de 45,0% em 2017 para 44,9% em 2018), enquanto o de celetistas caiu de 36,0% para 34,8%. O avanço ocorreu no número de trabalhadores sem vínculo.
Na esfera estadual, o total de pessoas ocupadas na administração direta e indireta totalizou 3.128.994 trabalhadores, 4,7% a mais que em 2017, quando somava 3.016.028. Do total, 87,1% dos ocupados estavam na administração direta e 12,9% na indireta. A proporção de servidores estatutários na administração direta caiu de 84,5% em 2017 para 81,9% em 2018. Na administração indireta, essa fatia aumentou de 50% em 2017 para 51,7% no ano passado.
Na administração direta, as Unidades da Federação com maior proporção de estatutários em 2018 foram Minas Gerais (97,0%), Rio de Janeiro (94,7%), Rio Grande do Norte (94,2%) e Rio Grande do Sul (91,3%).
Na administração indireta, os estatutários só não foram maioria na Paraíba, Sergipe, São Paulo e Rio Grande do Sul, onde os celetistas eram predominantes.