<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2019/08/28/779562/20190828081639151316e.jpg" alt="A Força-Tarefa vai permanecer mais 60 dias no estado" />A Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária no Pará vai permanecer mais 60 dias no estado, de 29 de agosto até 27 de outubro, para exercer a coordenação das atividades de guarda, de vigilância e de custódia de presos. A solicitação foi feita pelo governo estadual ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A portaria autorizando a manutenção da força-tarefa no Pará está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (28/8). Ela prevê também que a operação terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de administração penitenciária e segurança pública do estado.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O documento diz ainda que o número de profissionais a ser disponibilizado pelo ministério obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação.</div><h3 style="text-align: justify">Rebelião</h3><div style="text-align: justify">No fim de julho, uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, deixou 57 presos mortos. Após o conflito, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, atendeu ao pedido do governo do estado e autorizou o envio da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária para o Pará. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Além disso, dez líderes criminosos que estavam presos em Altamira foram transferidos para presídios federais e mais 46 para outros presídios estaduais.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O número de mortos chegou a 62 detentos. Além dos 57 que estavam na contagem inicial, mais um corpo foi identificado pelo Instituto Médico Legal (IML) e quatro morreram durante a operação de transferência para Marabá.</div>