A partir de uma cooperação com autoridades norte-americanas, a investigação, iniciada em julho de 2018, identificou um esquema para enviar estrangeiros de São Paulo para os Estados Unidos. A interceptação de telefones e e-mails mostrou que o grupo falsificava vistos e passaportes brasileiros em países da África Oriental.
As pessoas eram levadas para São Paulo, de onde eram enviadas para Rio Branco (AC) para fazer a travessia para o Peru. Eles prosseguiam, então, por via terrestre, até a fronteira do México com os Estados Unidos.
Entre os imigrantes que teriam sido enviados aos Estados Unidos estão dois somalis presos pela polícia norte-americana sob a suspeita de terrorismo.