<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2019/08/16/777549/20190816140034269021e.jpg" alt="Presidente Jair Bolsonaro" />O presidente Jair Bolsonaro recuou quanto à possibilidade de não aceitar a indicação do superintendente da Polícia Federal (PF) em Pernambuco, Carlos Henrique Oliveira, para o comando da Superintendência da PF no Rio de Janeiro. Depois de ter dito que, para fazer isso, o diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo, teria que conversar com ele, mudou o tom e disse que ;se vir o de Pernambuco não tem problema, não;.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A mudança na postura aconteceu em pouco menos de quatro horas. Por volta das 8h26, quando começou a responder questionamentos da imprensa na saída do Palácio da Alvorada, nesta sexta-feira (16/8), em uma conversa que durou quase 23 minutos, Bolsonaro declarou que ;quem manda é ele; e que a Superintendência da PF no Rio de Janeiro seria exercida pelo atual superintendente do Amazonas, Alexandre Silva Saraiba -- apesar de uma nota da PF afirmar que o chefia seria exercida por Oliveira. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">No Palácio do Planalto, após solenidade de celebração do Dia Internacional da Juventude, voltou a conversar com a imprensa, por volta das 11h55. Na ocasião, recuou ao ser questionado sobre a sucessão da Superintendência da PF no Rio. ;Se vir o (superintendente) de Pernambuco (Oliveira), não tem problema, não. Acho que ele vai pro exterior, o que estava lá (no Rio, Ricardo Saadi). Tanto faz para mim. Eu sugeri o de Manaus, mas, se vir o de Pernambuco, não tem problema não;, declarou. </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify">As sinalizações de interferência na PF não são um problema para Bolsonaro. Questionado sobre a autonomia da instituição, retrucou que, em governos anteriores, havia loteamento político. ;Eu olho nome superficialmente de todos. Isso era loteado no passado. Me admira tua pergunta, isso era loteado por partidos políticos. Mudou isso aí. Tenho, como chefe, comandante, tenho que saber o que acontece, qual o perfil das pessoas, com quem já estiveram ligadas no passado. Todas as instituições têm problemas, até o Exército tem uns probleminhas, de vez em quando aparece;, disse.</div>