Isa Stacciarini
postado em 29/07/2019 17:53
O , fez com que o Governo Federal abrisse 10 vagas nos presídios de segurança máxima do País. Mas ainda não há informação para quais unidades os envolvidos no ataque serão deslocados. A ação deixou, até agora, 52 mortos.
[SAIBAMAIS]No início da tarde desta segunda-feira (29/7), o Ministério da Justiça e Segurança Pública convocou uma reunião para tratar do assunto. Participaram representantes da pasta, além do diretor-geral da Polícia Federal; o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Em nota, o órgão informou que abriu vagas para isolamento das lideranças criminosas envolvidas na rebelião. ;O ministro Sergio Moro lamentou as mortes e determinou a intensificação das ações de inteligência e que a Força Nacional fique de prontidão;, detalhou.
Moro acompanha a situação e chegou a conversar com o governador do Pará, Helder Barbalho, na manhã desta segunda-feira (29/7).
Entenda o caso
Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), um acerto de contas entre integrantes das facções Comando Vermelho e Comando Classe A iniciou a confusão às 7h.
A barbárie começou quando detentos do bloco A, local onde ficam presos de uma organização criminosa, invadiram o anexo onde estão internos do grupo rival no horário da destranca para o café da manhã. A maioria das vítimas morreu por asfixia por causa de um incêndio provocado no pavilhão antigo da prisão. Outros 16 corpos foram encontrados decapitados.
O presídio passou por uma situação parecida no ano passado. Em setembro de 2018, sete detentos do Centro de Recuperação foram mortos durante uma rebelião. Atualmente, 311 detentos estão presos no local.
Este é o segundo maior massacre em presídios de 2019. Em maio, uma briga interna na organização criminosa Família do Norte (FDN), deixou um total de 55 mortos em presídios de Manaus.