O Estado de São Paulo tem progredido em questões de consumo racional da água.
Segundo Paulo Massato, Diretor de Serviço Metropolitano da Companhia de Saneamento
Básico do Estado de SP (SABESP), o consumo residencial de água da região saiu de 10 mil
litros por mês para 10 mil, em 7 anos. ;Entendemos que essa estabilidade é decorrência do
Programa de Uso Racional da Água (PURA), implantado em 1996;, afirma Massato, durante
Congresso de Segurança Hídrica do Correio, nesta quinta-feira (13/06).
O PURA trata-se de uma iniciativa de conscientização da SABESP em escolas
públicas e privadas do Estado. ;O uso racional da água só pode ser alcançado com um
processo de educação básica, de formação nas cabeças das crianças. Durante a crise, a
necessidade de apertar ainda mais o consumo da água disparou, e a população atendeu ao
pedido de fazer um uso mais consciente;, esclarece o Diretor de Serviço Metropolitano da
SABESP.
Massato ressalta que a Indústria brasileira também contribuiu para a redução do
consumo da água no Estado, e que a mesma desempenha um papel fundamental na
racionalização da água no país inteiro. ;A indústria ajudou nessa redução ao vender e
disponibilizar para o mercado produtos hidráulicos de melhor qualidade do que tínhamos no
passado. Um exemplo disso são as torneiras, que antigamente vinham com alguns
problemas e ficavam pingando constantemente. Hoje em dia, quase não se encontra
produtos assim no mercado;, diz.
Otimista quanto ao consumo da água nos próximos anos, o representante da
SABESP acredita que, por mais que o governo tenha interferência nesse processo,
contribuindo com políticas e programas de racionalização, o futuro da segurança hídrica irá
depender principalmente da sociedade em si. ;Se a sociedade estiver consciente de que
precisam de ações do governo para atuar no saneamento para a população, o governo irá
atuar em prol disso;.