A Secretaria Municipal das Subprefeituras de São Paulo informou, em nota, que todos os problemas apontados no relatório estão "sendo verificados e recebendo a devida manutenção, para recebimento do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros)". O prazo para a gestão municipal dar resposta aos Bombeiros, segundo a própria Prefeitura, é de 60 dias, contados a partir do dia 30.
Desde abril de 2019, os bombeiros paulistas passaram a ter poder de notificar, multar e solicitar a interdição de imóveis irregulares sobre as normas de segurança contra incêndio.
A secretaria também disse ter "cobrado das associações de permissionários e sacolões a regularização dos AVCBs" de todos os mercados municipais. Conforme a pasta, a cobrança veio após vistoria em outubro, "que constatou necessidade de pequenos reparos internos, que não colocavam em risco a segurança de usuários ou comprometiam o funcionamento".
O Mercadão é um dos itens do pacote de privatizações e desestatizações da Prefeitura. O edital de licitação do Mercadão e do Mercado Kinjo Yamato, também no centro, prevê a exploração dos dois edifícios por 25 anos por empresa privada. A vencedora da concorrência internacional também terá a responsabilidade de reformar, operar e fazer a manutenção dos prédios. Entre abril e maio, houve consulta pública sobre o edital de concessão dos espaços. Ainda não há data prevista para escolha do vencedor do processo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.