Rudson ficou desde então internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde tentou cometer suicídio essa semana, mesmo algemado e preso a uma maca. A vigilância teve de ser redobrada.
A primeira hipótese das investigações é de que Rudson se enfureceu por ter sido destituído da liderança da igreja. Ele teria tido um atrito com o pastor há dois meses, que resultou no seu afastamento da liderança do espaço religioso. Rudson ocupava o cargo de intercessor na igreja.
Ele auxiliava Evandro Rama a conduzir orações para os fiéis. Mas, há dois meses, depois de ser alertado de problemas pessoais do assassino, o pastor o retirou da função. Ainda tentou auxiliá-lo, mas Rudson não se mostrou interessado nos conselhos do pastor. Sendo assim, Evandro o expulsou da igreja.
Segundo fiéis, a partir desse episódio, o suspeito passou a proferir ofensas ao pastor nas redes sociais, o que deixou o pastor muito assustado. Na terça-feira à noite, Rudson foi até a casa da irmã dele, onde estava a ex-companheira, Heloísa Vieira Andrade, de 59, sentada em um sofá, e a atacou com um canivete.
Rudson foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio qualificado pelas quatro vítimas. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Thays Regina Silva, não foram constatadas provas materiais indicando um homicídio em virtude da condição de gênero da ex-companheira, o que caracterizaria um possível feminicídio.