Augusto Fernandes - Enviado especial
postado em 22/05/2019 12:55
Paracatu (MG) ; Segundo a delegada responsável por apurar o massacre cometido em Paracatu (MG), na terça-feira (21/5), o segurança Rudson Aragão Guimarães, 39 anos, expôs os fiéis que estavam na Igreja Batista Shalom a momentos de puro terror antes de começar a matar as vítimas.
[SAIBAMAIS]Thays Regina Silva, da coordenação de homícidios da 2; Delegacia Regional de Paracatu, conta que Rudson, após matar a ex-namorada Heloísa Vieira Andrade, 59, foi ao templo com a intenção de matar o pastor Evandro Rama, 37. Como o religioso conseguiu fugir, ele passou a ameaçar os fiéis, dizendo que, se não lhe trouxessem Evandro, ele passaria a matar os presentes.
Como o pastor não voltou, Rudson teria escolhido o pai de Evandro, Antônio Rama, 67, como primeira vítima. "Parece que a todo momento ele afirmava que, se eles não o trouxessem, eles morreriam. E como ele (Evandro) não apareceu, a primeira vítima foi o pai dele, o seu Antônio", disse Thays Regina ao Correio.
Golpes de canivete
A delegada também confirmou que a primeira vítima foi Heloísa, que estava na casa de parentes de Rudson. Ela morreu com golpes de canivete no pescoço. Depois, o autor se armou e seguiu para a igreja. "Na igreja, ele arrombou o portão para entrar e, lá, ele já se pronunciou falando que queria matar o pastor", afirmou (veja vídeo abaixo).Além de Antônio, foram mortos na igreja Rosângela Albernaz, 50; e Marilene Martins de Melo Neves, 52. Policiais que faziam patrulha nas proximidades da igreja acertaram Rudson, que ainda tinha seis balas intactas no momento em que foi alvejado. Ele foi levado para o hospital e internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nesta quarta-feira (22/5), médicos informaram que seu quadro é estável e ele não corre risco de morte.
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