Rudson Aragão Guimarães, 39 anos, autor do massacre em Paracatu, município mineiro a 235 quilômetros de Brasília, continua internado em estado grave na UTI do Hospital Municipal da cidade. Na noite de terça-feira (22/5), ele assassinou quatro pessoas, entre as vítimas, está a ex-namorada dele Heloísa Vieira de Andrade, 59. Logo depois de dar uma facada no pescoço da mulher, ele foi até a Igreja Batista Shalon, que frequentava, e atirou em outras três pessoas ; Rosangêla Albernaz, 50; Marilene Neves, 52; e um homem ainda sem identificação oficial. Todas morreram.
A ocorrência começou por volta das 19h, quando Rudson apareceu na casa da mãe, que fica próxima ao templo. No imóvel, estava a mulher, a irmã dele e a ex-namorada. O atirador, então, deu uma facada no pescoço da ex. Ela chegou a ser socorrida com parada cardiorrespiratória pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu após dar entrada no Hospital Municipal de Paracatu.
[SAIBAMAIS]De lá, o homem seguiu para a igreja evangélica. No templo, ele disse que queria falar com o pastor, mas segundos depois atirou. Os primeiros disparos atingiram um casal de idosos: um homem e uma mulher, mas não se sabe a relação das vítimas. Uma equipe da Polícia Militar passava pelo local e suspeitou da movimentação no endereço. Ao perceber a chegada da PM, Rudson fez uma mulher de refém.
Quando os militares se aproximaram, o homem também atirou. A terceira mulher morreu na hora. O crime provocou pânico e correria no templo. Na tentativa de sair da igreja, o pastor fraturou o pé.
Segundo o porta-voz da PM, major Flávio Santiago, os policiais que faziam patrulha próximo ao local conseguiram evitar um massacre.
;Temos a informação de que ainda havia 20 pessoas no local e ele (suspeito) estava com mais seis munições intactas. Se a PM não tivesse chegado a tempo, a situação seria muito pior;, disse o major.
Para conter o atirador, os policiais revidaram e fizeram um disparo de fuzil. O tiro atingiu a clavícula do homem. Ele foi socorrido e, até o fechamento desta edição, estava entubado.