A intervenção federal no Rio de Janeiro, que teve como objetivo reestruturar a segurança do Estado, deixou um legado de R$ 319 milhões em armas, munições, equipamentos e materiais diversos. O número consta de balanço divulgado neste sábado, 4, pelo Gabinete da Intervenção Federal, com materiais e serviços adquiridos ou contratados com recursos do governo federal até abril.
De acordo com o Gabinete, o maior desembolso ficou por conta dos veículos e peças, de R$ 136 milhões. O valor é divididos entre caminhões reboques (22), vans (8), jipes 4x4 (16), quadriciclos (30), veículos leves (456), jet ski (5), ônibus (14), caminhões baús (10), baterias (70) e pneus (8.733).
Também foram investidos R$ 46,1 milhões na compra de 10.484 computadores, além de R$ 22,5 milhões na aquisição de fuzis (500), armas menos letais (1.030), espingardas calibre 12 (292), submetralhadoras (8), munições (1.126.300) e munições menos letais (58.275). Mais R$ 11,3 milhões foram destinados a equipamentos de perícia técnica; R$ 13,8 milhões em software e R$ 3 milhões em salas de monitoramento.
Outros R$ 65 milhões foram gastos em 14.875 coletes balísticos e mais R$ 18,9 milhões em 66.270 capas de coletes. Foram também comprados 70 portais de detectores de metais (R$ 1,07 milhão); 1.017 transmissores (R$ 3,5 milhões); entre outros itens.
A Intervenção Federal no Rio durou de fevereiro a dezembro de 2018 e foi liderada pelo general Braga Netto.