Adilma estava internada em estado grave no Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas foi transferida na noite de quinta-feira (18/4) para a rede privada, a pedido da família, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde. Em nota, o Hospital Unimed-Rio informou que ela foi admitida na unidade no dia 18, ;após ser vítima de politraumatismo e passar por prévias abordagens, incluindo parada cardíaca por 10 minutos em outra instituição;.
Segundo o hospital, ela permaneceu sedada, entubada, em ventilação mecânica e com ;uso de amina vasopressora e diálise contínua;. Na noite do dia 19, a paciente apresentou ;quadro de sepse, com hemoculturas positivas;, ou seja, infecção generalizada, o que foi piorado com grave alteração no sangue, chamada de discrasia sanguínea, e disfunção hepática.
Na noite desse domingo, Adilma teve insuficiência respiratória, chamada tecnicamente de ;síndrome de desconforto respiratório e hipoxemia refratária;, culminando no óbito às 4h40 da madrugada de hoje. Adilma era casada com o pastor Cláudio Rodrigues, de 40 anos, que foi a primeira vítima do desabamento. Ele foi enterrado no dia 14, no Cemitério do Pechincha, na região de Jacarepaguá, também na zona oeste.
A filha do casal, de 10 anos, também ficou ferida na tragédia, mas teve alta nos primeiros dias. Duas vítimas continuam internadas. Paloma Paes Leme, de 44 anos, e o filho dela, Rafael, de 4 anos, estão na Unidade Intermediária Pediátrica do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, com quadro clínico estável.