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Paralisação de ônibus prejudica passageiros em SP

Uma paralisação de motoristas e cobradores de ônibus na manhã desta sexta-feira, 22, em São Paulo, afetou passageiros que utilizam o transporte público. Ao todo, um milhão de pessoas que utilizam os 3.820 ônibus de 561 linhas foram prejudicadas, com reflexos também na operação nos 29 terminais municipais. A população da zona sul da capital, especificamente na região de Varginha e Grajaú, foi a mais afetada. Segundo o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), sindicalistas foram para as garagens conversar com os trabalhadores sobre a reforma da Previdência e sobre a campanha salarial de 2019. De acordo com a São Paulo Transportes (SPTrans), a manifestação sindical surpresa atrasou o início da operação em 33 garagens das empresas de ônibus. Em entrevista à Rádio Eldorado, o secretário municipal de Transportes e Mobilidade Edson Caram, afirmou que até as 10h a circulação dos ônibus deve estar restabelecida. Segundo Caran, as empresas de coletivos que descumpriram as primeiras partidas programadas, ocasionando intervalos, serão autuadas em R$ 300 mil pela SPTrans. "A Prefeitura não vai abrir mão do seu direito de dar um transporte de qualidade para o cidadão de São Paulo", disse Caran. Um ato previsto para as 17h na Avenida Paulista envolvendo a questão da Reforma da Previdência deve prejudicar o tráfego de veículos na região. Segundo Caran, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai montar um esquema de emergência para melhorar a fluidez do trânsito no local.