Agência Estado
postado em 15/03/2019 11:21
O adolescente de 17 anos apontado pela polícia como suspeito de participação no ataque à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, foi ouvido pelo Ministério Público, na manhã desta sexta-feira (15/3), e liberado. Ele se apresentou no fórum de Suzano. O Ministério Público não acatou o pedido feito pela polícia.
O jovem foi ouvido pelo promotor Rafael do Val, nomeado pela Procuradoria-geral de Justiça para a investigação e responsável pela Promotoria de Infância e Juventude do município. Pela manhã, policiais civis realizaram diligências na casa do jovem.
Até o momento, no entanto, os investigadores não divulgaram quais provas foram coletadas e nem o grau de envolvimento do rapaz no crime. Por se tratar de um menor de idade, a mãe do adolescente acompanhou a oitiva do Ministério Público.
Como o Ministério Público não acatou o pedido da polícia de apreensão do jovem, a Vara de Infância e Juventude de Suzano nem precisou se manifestar sobre o caso. Segundo a Polícia Civil, a participação do novo suspeito teria ocorrido na fase de preparação. Ele foi ouvido nesta semana pelos investigadores.
Como o Ministério Público não acatou o pedido da polícia de apreensão do jovem, a Vara de Infância e Juventude de Suzano nem precisou se manifestar sobre o caso. Segundo a Polícia Civil, a participação do novo suspeito teria ocorrido na fase de preparação. Ele foi ouvido nesta semana pelos investigadores.
O ataque deixou 10 mortos e 11 feridos, na quarta-feira (13/5). Cinco das vítimas eram estudantes da Raul Brasil e outras duas eram funcionárias da instituição. O adolescente de 17 anos também é ex-aluno da escola e estudou com um dos dois atiradores que morreram.
Suspeitas
O Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou a busca e apreensão no endereço do adolescente. A apreensão do adolescente foi requisitada à Justiça para posterior apresentação à Vara da Infância e Juventude.
;Os dois autores mortos durante o ataque participaram efetivamente da execução. O terceiro suspeito identificado não estava naquela localidade. Ele participou, em tese, de todo o planejamento. Eles projetaram o ocorrido pelo menos desde novembro;, explicou o delegado geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes.
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De acordo com o delegado Alexandre Henrique Augusto Dias, responsável pelo inquérito policial, o terceiro suspeito era colega de classe do atirador. O jovem teria auxiliado na compra de equipamentos utilizados durante o crime, adquiridos por meio do comércio virtual.
;Eles se inspiraram no ataque Columbine, nos Estados Unidos, ocorrido no ano de 1999. Os envolvidos tinham conhecimento absoluto da unidade de ensino;, disse Dias. Os materiais e o veículo utilizados foram apreendidos e encaminhados para análise. A perícia técnica comprovará a dinâmica dos fatos.
Com informações da Agência Brasil