postado em 27/02/2019 15:36
Após sete horas de operação e um resgate que parecia ter um final feliz, o maquinista preso nas ferragens de um dos trens que se chocaram na manhã desta quarta-feira (27/2) no Rio de Janeiro não resistiu aos ferimentos e morreu. As outras sete vítimas foram socorridas e, até a última atualização desta reportagem, não corriam risco de morte.
A colisão entre as composições aconteceu por volta das 6h50, na altura de São Cristóvão, Zona Norte carioca. A razão do acidente ainda não está clara. A Supervia, concessionária dos trens do Rio, informou que abriu uma sindicância para apurar as causas da colisão.
Os dois vagões não estavam muito cheios, pois seguiam no contrafluxo, em direção a Deodoro, também na Zona Norte. Os bombeiros informaram que as pessoas que se machucaram tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas para o Hospital Souza Aguiar. Um dos feridos foi levado para o Hospital Salgado Filho, que também com estado de saúde estável. O impacto da colisão fez com que um dos vagões descarrilasse.
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Em nota oficial, a Supervia informou ainda que "os trens estão com intervalos irregulares e não estão parando na estação Praça da Bandeira, no sentido Deodoro, e na estação São Cristóvão, no sentido Central do Brasil. Os passageiros estão sendo informados pelos canais de comunicação da concessionária".
A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes (Agetransp) informou que está investigando as causas da colisão. A Supervia pode ser multada.
"Equipes técnicas foram à estação para fazer o levantamento de local do acidente. Além das causas da colisão, também serão objeto de análise pela agência reguladora a adequação do atendimento prestado aos usuários pela concessionária SuperVia e dos procedimentos adotados para o restabelecimento da normalidade na operação comercial dos trens", informou a agência em nota oficial.
Com informações da Agência Estado