Brasil

Boechat morreu em decorrência de politraumatismo, aponta laudo

O exame não apontou indícios de que Boechat inspirou fuligem ou fumaça antes de morrer, segundo o delegado Luiz Roberto Hellmeister, responsável pelo inquérito

Agência Estado
postado em 16/02/2019 11:45

O exame não apontou indícios de que Boechat inspirou fuligem ou fumaça antes de morrer, segundo o delegado Luiz Roberto Hellmeister, responsável pelo inquérito

O jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, morreu em decorrência de politraumatismo provocado pela queda do helicóptero na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML). O piloto Ronaldo Quattrucci, de 56, também morreu no acidente que aconteceu na segunda-feira (11/2).


O exame não apontou indícios de que Boechat inspirou fuligem ou fumaça antes de morrer, segundo o delegado Luiz Roberto Hellmeister, responsável pelo inquérito. "(Foi detectada) uma concentração abaixo de 10% de carboxihemoglobina (intoxicação por monóxido de carbono) no sangue, o que indica que a vítima já se encontrava em óbito antes da exposição ao gás", afirma o laudo.

De acordo com o documento, o jornalista sofreu traumatismos torácico e abdominal, "caracterizando politraumatismo, com carbonização secundária". O corpo do jornalista foi reconhecido pela arcada dentária.

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