Deborah Fortuna
postado em 11/02/2019 19:12
A empresa RQ Serviços Aéreos Especializados LTDA, responsável pelo helicóptero que caiu na tarde desta segunda-feira (11/2) em São Paulo, causando a morte do jornalista Ricardo Boechat, não estava autorizada a transportar passageiros. O piloto da aeronave Ronaldo Quattruci, também não resistiu aos ferimentos.
Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a empresa estava certificada para prestar Serviços Aéreos Especializados ; o que incluem aerofotografia, aeroreportagem e aerofilmagem, entre outros do mesmo ramo. "Qualquer outra atividade remunerada fora das mencionadas não poderia ser prestada. Tendo em vista essas informações, a ANAC abriu procedimento administrativo para apurar o tipo de transporte que estava sendo realizado no momento do acidente", disse a Anac em nota.
Mais cedo, a Anac comunicou que o helicóptero estava em situação regular, com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido até maio de 2013, e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia até maio de 2019. As licenças e habilitações do piloto também estavam válidas. A aeronave caiu no quilômetro 7, próximo ao acesso à Rodovia Anhanguera, na chegada a São Paulo, em cima de um caminhão.
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Segundo o capitão Augusto Paiva, da Polícia Militar, a aeronave teria tentado fazer um pouso de emergência. Ainda não se sabe qual foi o problema que causou o acidente. O helicóptero de matrícula PT-HPG é um monomotor com capacidade máxima de quatro passageiros mais a tripulação.
As investigações sobre as causas do acidente estão sendo conduzidas pelo Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), do Comando da Aeronáutica.