João Henrique do Vale/Estado de Minas
postado em 29/01/2019 13:55
Os equipamentos usados pela missão israelense ajudam o Corpo de Bombeiros no mapeamento dos locais de buscas. De acordo com o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, por meio dos dados dos aparelhos, foi possível identificar para onde a estrutura do refeitóriofoi arrastada. Funcionários estavam lá no momento em que a barragem da Mina Córrego do Feijão se rompeu, Com isso, corpos foram localizados e retirados.
As operações de buscas entraram no quinto dia. Desde 4h da manhã desta terça-feira, militares do Corpo de Bombeiros seguem os trabalhos, principalmente, em dois pontos: no segundo ônibus encontrado próxima a área administrativa da Vale e no local do refeitório, onde funcionários almoçavam no momento em que o mar de lama desceu. Neste ponto, a missão israelense também trabalha em conjunto com o Corpo de Bombeiros.
Ao todo, 290 militares estão empenhados nas ações. Destes, 120 são de Belo Horizonte. O restante dos bombeiros são de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, e Alagoas. ;Continuamos com uma equipe grande na área do ônibus. O local é bastante difícil o acesso. Desde 4h, começamos a lançar as equipe no local e trabalhando em conjunto com os israelenses para a localização e identificação das vítimas do refeitório;, afirmou Aihara.
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Exatamente neste ponto, os equipamentos dos israelenses estão ajudando nas ações. ;Temos notícias positivas em relação a esses equipamentos. Eles têm uma espécie de drone ligados a satélites para mapear a área atingida. Os dados são enviados para Israel e de lá é possível fazer o georeferenciamento. Com isso, conseguimos identificar o local onde a estrutura do refeitório foi parar com o impacto. E já conseguimos fazer acesso ao local e fazer o resgate de corpos;, completou.
Números da tragédia
O novo balanço das autoridades de segurança responsáveis pelo resgate das vítimas da tragédia de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte,, sendo 114 funcionários da Vale e 174 terceirizados e moradores. Mesmo com resgate de corpos nesta terça-feira, o número de mortes não foi atualizado. Os óbitos continuam em 65.
Problemas com drones
Os militares que estão nas buscas voltaram a ter problemas por causa da circulação de drones na área quente. ;Hoje, um drone caiu dentro da área de busca. Ele não estava autorizado a sobrevoar o local. Se tivesse caído em um militar poderia causar lesões sérias;, alertou Aihara. Ele pede que os aparelhos não sejam utilizados na região onde há o trabalhos dos bombeiros.