A tragédia em Brumadinho (MG) que teve início na tarde desta sexta-feira (25/1), provocada pelo rompimento da barragem da Vale do Rio Doce no Córrego do Feijão, sensibilizou líderes sul-americanos, que se solidarizaram com o Brasil. Em meio à mais grave crise de seu governo, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, divulgou um comunicado no qual "expressa suas sentidas condolências ao povo irmão da República Federativa do Brasil ante o lamentável colapso de uma represa na cidade de Brumadinho".
"Ante este trágico evento, que enluta e aflige os lares brasileiros, o Governo Bolivariano, profundamente afetado e comovido, sob o espírito da solidariedade, estende suas sinceras palavras de alento e de fraternidade", afirma a nota. "Em nome do povo e do Governo Bolivariano, acompanhamos o povo brasileiro, em particular as famílias afetadas, e lhes oferecemos todo o nosso apoio."
Por sua vez, o presidente da Bolívia, Evo Morales, usou o Twitter para expressar "solidariedade" com as famílias das vítimas fatais, dos desaparecidos e dos atingidos pelo colapso da barragem. "Como país irmão, expressamos nossas condolências ao povo e ao governo do Brasil por esta tragédia".
Também pela rede social, o presidente da Colômbia, Iván Duque, ofereceu solidariedade ao povo brasileiro e ao colega, Jair Bolsonaro. "Nós os acompanhamos nestes momentos de dor e nos colocamos à sua inteira disposição para apoiar-lhes no que considerarem necessário", escreveu.
O ministro das Relações Exteriores do Peru, Néstor Popolizio, também demonstrou "profundo pesar" pela tragédia.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Argentina também expressou "seu pesar e condolências ao governo e ao povo do Brasil pelas numerosas vítimas fatais provocadas pelo colapso de um dique de contenção de resíduos da mineradora Vale, na localidade de Brumadinho, estado de Minas Gerais. Em outra nota, a chancelaria de Buenos Aires afirmou que "colocou à disposição das autoridades brasileiras assistência e ajuda humanitária para fazer frente a essa emergência".
Por meio de nota oficial da chancelaria, o governo do presidente chileno, Sebastián Piñera, lamentou a tragédia. "Além de oferecer condolências aos familiares das vítimas, o Chile manifesta sua firme solidariedade com o governo e o povo do Brasil e expressa sua disposição às autoridades deste país para brindar a ajuda necessária, disposição ratificada pessoalmente pelo ministro das Relações Exteriores, Roberto Ampuero, ao chanceler do Brasil, Ernesto Araújo", diz o documento.