Brasil

200 pessoas estão desaparecidas após rompimento de barragem em Brumadinho

Até o momento, duas pessoas feridas foram levadas para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Ainda não há mortes confirmadas

Fernando Jordão
postado em 25/01/2019 17:01
Área atingida pela lama, em Brumadinho (MG)
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerias (CBM-MG) informou que ao menos 200 pessoas estão desaparecidas, após , nesta sexta-feira (25/1). Até o momento, duas pessoas feridas foram levadas para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Ainda não há mortes confirmadas.
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De acordo com a corporação, 51 militares e seis aeronaves estão sendo utilizados para localizar e auxiliar vítimas da tragédia. As aeronaves também estão ajudando a resgatar pessoas que estão ilhadas por conta da lama.
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Os bombeiros também montaram um Sistema de Comando de Operações, no Centro Social do Córrego do Feijão (Rua um, próximo ao campo de futebol e à igreja católica), onde estão representantes de diversos órgãos de segurança pública. Há ainda um posto de arrecadação de alimentos, na Faculdade Asa de Brumadinho.

Tragédia

A barragem de rejeitos da Vale se rompeu no início da tarde desta sexta. Segundo o Corpo de Bombeiros, há vítimas, pois a lama atingiu, além da parte técnica da mineradora, uma comunidade próxima ao local. O número de pessoas atingidas ainda não foi divulgado pelas autoridades. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já foi acionado para avaliar os danos ambientais.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou que três ministros (do Desenvolvimento Regional, Gustavo Henrique Canuto; Minas e Energia, Bento Albuquerque; e Meio Ambiente, Ricardo Salles) estão a caminho do local. Ele próprio deve ir à cidade mineira na manhã deste sábado (26/1). Enquanto isso, um gabinete de crise foi montado no Palácio do Planalto para acompanhar todo o desenrolar da situação.

Vale lembrar que, há três anos, um episódio semelhante aconteceu na cidade de Mariana, também em Minas Gerais. Dezenove pessoas morreram, nesta que, até hoje, era considerada a maior tragédia socioambiental da história do país. Ninguém foi punido.

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