O número de ataques em Fortaleza e demais cidades do Ceará desde o dia 2 chegou a 144, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A pasta destaca, no entanto, que houve uma redução desde o início da atuação da Força Nacional.
Os 330 homens e 20 viaturas da Força Nacional começaram a atuar em apoio às forças de segurança estaduais às 19h do sábado. Ao longo daquele dia, foram registrados 38 ataques. No domingo, o número caiu para 23.
Os números da segunda-feira (7/1), no entanto, ainda não foram disponibilizados. Eles poderão indicar se há uma tendência de debelar a crise na segurança local ou se a situação ainda está fora de controle.
Na capital, na região metropolitana e no interior do Estado, os atentados alvejaram desde carros e prédios públicos a uma torre de polícia.
No domingo, foi destruída a base de uma operadora de telefonia móvel na cidade de Limoeiro do Norte, no interior do Estado, deixando 11 cidades ficam sem o serviço da operadora. Os ataques, de maneira geral, estão sendo investigados como feitos por facções criminosas no Ceará.
A Força Nacional está realizando ações de patrulhamento ostensivo, preventivo e repressivo em pontos como terminais rodoviários e vias de grande circulação. A previsão é que de permaneça no Estado por até 30 dias, prazo que poderá ser prorrogado. O planejamento das operações é feito pela Polícia Militar do Estado do Ceará.
Em outras frentes, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Penitenciário Nacional têm atuado nas investigações sobre os crimes cometidos dentro e fora das prisões.