Murilo Fagundes*
postado em 20/12/2018 17:33
O médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, foi indiciado na tarde desta quinta-feira (20/12) pela Polícia Civil de Goiás. O líder espiritual, que está preso desde o último domingo (16/12), foi acusado pelo crime de violação sexual mediante fraude por uma mulher, de 39 anos, que recebeu tratamento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO). É o depoimento com relato mais recente de abuso sexual que teria sido cometido por ele.
A vítima relatou à Polícia Civil que, em um tratamento em outubro deste ano, percebeu que o pênis de João de Deus estava fora da calça. Neste momento, o fundador da Casa Dom Inácio parou de atendê-la.
João de Deus já é investigado por estupro, estupro de vulnerável e outros casos de violação sexual mediante fraude. Com o indiciamento, caso seja condenado pelo crime, o acusado poderá pegar até seis anos de prisão.
A reportagem tentou, mas, até a última atualização desta matéria, não conseguiu contato com o advogado de João de Deus, Alberto Toron.
Defesa recorre ao STF
Após ter o pedido de liberdade negado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), . Os advogados apresentaram ontem um habeas corpus no STF, que foi distribuído nesta quinta-feira, por sorteio, ao ministro Gilmar Mendes.
Em função do recesso judiciário, a ação, porém, foi encaminhada para análise do ministro Dias Toffoli, presidente do STF e responsável pelos processos que chegam durante o plantão judiciário.
*Estagiário sob supervisão de Roberto Fonseca