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Caso Beatriz: morte de menina em Pernambuco completa três anos sem solução

Inconformados pela falta de conclusão na investigação, parentes de Beatriz Mota farão ato em frente ao TJPE e ao Palácio do Campo das Princesas na próxima quarta


Nesta segunda-feira (10/12), completa três anos do assassinato da estudante Beatriz Motta, 7 anos, que foi encontrada morta dentro do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Na quarta-feira (12/12), parentes e amigos da família da menina pretendem fazer um ato público em frente a sede do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), no bairro de Santo Antônio, no Centro. De lá, seguirão em passeata pela Praça da República até o Palácio do Campo das Princesas, também no Centro.

A família de Beatriz anunciou, na última sexta-feira (7/12), que pretende transferir os restos mortais da garota, que está sepultada em uma área privativa em Juazeiro (BA), para Petrolina, em Pernambuco. "Nós queremos trazer Beatriz para aqui. Não sabemos ainda a data, por conta dos trêmites legais, mas iremos trazer", disse a mãe da menina assassinada, Ana Lúcia Mota.

Inconformada, a mãe disse ainda que enquanto viver irá lutar pela punição dos culpados pela morte da filha. "Meu desejo é saber quem fez isso, porque fez tamanha crueldade e ter certeza de que serão punidos. A gente não vai desistir", completou. Até agora o suspeito pela morte da garota não foi preso.

Em março do ano passado, a Polícia Civil conseguiu imagens que revelam a face do autor do crime. Para os investigadores, não há dúvidas de que o homem que aparece nas filmagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde ela estudava, é o assassino.



O Disque-Denúncia chegou a oferece R$ 10 mil de recompensa para quem tivesse informações sobre a localização do homem. A delegada Gleide Ângelo, eleita deputada estadual, foi nomeada para cuidar do caso, mas se afastou por conta da candidatura à Assembleia Legislativa.

Quem tiver informações que possam auxiliar a polícia na identificação do suspeito que aparece nas imagens pode entrar em contato com os investigadores através dos números abaixo:

Ouvidoria SDS ; 181
WhatsApp ; (87) 9 9911-8104
Disque-Denúncia
(81) 3421-9595
(81) 3719-4545