A série "Memórias de mercenários", produzida pelo jornalista Leonardo Cavalcanti, do Correio Braziliense, ficou entre as três melhores reportagens na categoria especial do 35; Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo.
O objetivo do prêmio, conforme a organização, é "estimular o trabalho dos profissionais do jornalismo na denúncia das violações e na vigilância ao respeito dos Direitos Humanos". Este ano, especialmente ; para marcar os 35 anos do prêmio ;, foi criada uma categoria especial para destacar os melhores trabalhos sobre o tema "As fake news mudam também a sua história".
Entre os critérios usados pela Comissão Julgadora para definir os premiados estão a qualidade do texto, a investigação original dos fatos, a profundidade no tratamento da informação, a abordagem de temas socialmente relevantes e os valores éticos profissionais refletidos no trabalho.
Escrita por Leonardo Cavalcanti, editor do Correio, a série montou um quebra-cabeças com as informações de mercenários ; como são conhecidos os produtores de fake news, revelando detalhes da contratação de disparadores de informações falsas, que acabaram em destaque durante a última campanha eleitoral no país. As reportagens anteciparam o labirinto da Justiça Eleitoral, que se mostra lenta na reação ao crime. Entre as fontes, algumas mantidas em sigilo, o jornal buscou especialistas estrangeiros e relatórios exclusivos.
Confira os premiados:
1; lugar: Como é saber se é verdade o que ouvi dizer? (Portal Vaza, falsiane)
Autores: Ivan Paganotti, Leonardo Sakamoto e Rodrigo Pelegrini Ratier
2; lugar: Memórias de mercenários (Correio Braziliense)
Autor: Leonardo Cavalcanti
3; lugar: Rastros de ódio ; Publicação em site de opinião política impulsionou onda de boatos envolvendo Marielle Franco (O Globo)
Autores: Marco Grillo Trindade e Gabriel Carriello