Jornal Correio Braziliense

Brasil

Cremesp agilizará registro de recém-formados interessados no Mais Médicos

O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) agilizará a emissão do registro profissional de profissionais recém-formados interessados em se inscrever no programa Mais Médicos. Um edital emergencial para médicos brasileiros foi aberto pelo Ministério da Saúde na quarta-feira, 21, após Cuba anunciar que seus mais de 8,3 mil médicos sairiam do programa. Por causa da urgência na reposição das vagas, no entanto, o período de inscrições para médicos brasileiros ficaria aberto somente até o próximo domingo, 25, por isso o Cremesp decidiu dar prioridade aos profissionais interessados em trabalhar no programa. "O Conselho fará uma força-tarefa para agilizar a análise da documentação dos profissionais que solicitarem inscrição até esta sexta-feira, dia 23 de novembro. A intenção do Cremesp é que o devido registro esteja disponível até este sábado, oferecendo a possibilidade de que os médicos recém-formados possam participar da convocação para o Mais Médicos", declarou o conselho, em nota. Na tarde desta quinta-feira, 22, no entanto, o ministério anunciou que prorrogará o período de inscrições por causa da alta procura e por ataques cibernéticos ao site do programa. A pasta ainda não divulgou os novos prazos. A prioridade de atendimento para os recém-formados de São Paulo acontecerá exclusivamente na sede do Cremesp, na Rua Frei Caneca, 1.282, Consolação, das 9h às 18h. O Cremesp anunciou ainda que abriu um canal para receber e apurar reclamações de médicos que estão tendo dificuldades para fazer o cadastro no site do Mais Médicos. As reclamações podem ser encaminhados para o e-mail dificuldadescadastromaismedicos@cremesp.org.br. Segundo o Cremesp, desde o primeiro dia de inscrições, médicos têm enviado mensagens ao órgão relatando problemas na inscrição. Alguns profissionais relataram que o site saiu do ar ou ficou indisponível durante o preenchimento da inscrição online. O conselho diz que reunirá e avaliará essas informações para tomar "as medidas cabíveis para que os médicos brasileiros não sejam prejudicados".