O brasileiro Marcelo Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, acusado de tráfico internacional, falsidade ideológica e homicídios, foi extraditado nesta segunda-feira (19/11) do Paraguai para o Brasil.
Nesta manhã, o presidente do Paraguai, Marito Abdo, comentou a decisão no Twitter. Na mensagem, Abdo diz "que nosso país não seja terra de impunidade para ninguém".
Segundo a imprensa do Paraguai, ele deixou o país em uma aeronave do Grupo Aerotático da Força Aérea Paraguaia às 5h05. Traficante confesso, Marcelo Piloto fugiu do Brasil depois de ser condenado a 26 anos de reclusão. A extradição do brasileiro foi cercada de sigilo e segurança envolvendo três barcos de patrulha das Forças Operacionais Especiais de Polícia (FOPE), segundo a imprensa do Paraguai.
No sábado (17/11), Marcelo Piloto esfaqueou 17 vezes na cela em que estava uma jovem, de 18 anos, que foi visitá-lo. Autoridades paraguaias acreditam que ele cometeu o crime na tentativa de evitar a extradição para o Brasil. Piloto foi preso na cidade de Encarnación, no Paraguai, em 2017, após a descoberta que estava usando documentos falsos.
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Advogada assassinada
A advogada argentina Laura Marcela Casuso, 54 anos, advogada de Piloto, foi assassinada a tiros na noite da última segunda-feira (12/11), em Pedro Juan Caballero, na fronteira do Paraguai com o Brasil. que incriminavam importantes autoridades policiais paraguaias de corrupção. Conforme o jornal ABC Color, os áudios enviados em abril a uma jornalista expõem a corrupção da alta cúpula da Polícia Nacional do Paraguai e a ligação com o crime organizado.
Com informações da Agência Brasil