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Caso Daniel: moto de assassino confesso está em nome de traficante

Veículo foi apreendido pela Polícia Civil do Paraná. Delegado do caso quer saber qual a relação do autor do homicídio com o traficante

A Polícia Civil do Paraná apreendeu, nesta sexta-feira (9/11), uma motocicleta do empresário Edison Brittes, assassino confesso do jogador de futebol Daniel Freitas. Segundo a corporação, o veículo está em nome de um traficante preso e condenado. O delegado do caso, Amadeu Trevisan, quer saber qual é a relação de Brittes, conhecido como Juninho Riqueza, com o traficante. A moto custa, em média, cerca de R$ 50 mil.

Nesta sexta, o investigador deve colher novos depoimentos sobre a morte do jogador. Desde segunda-feira (5/11), o delegado ouve os acusados e testemunhas do crime. Conforme o Correio apurou na quinta-feira (8/11), Trevisan ainda quer ouvir uma nova testemunha, segundo a qual Brittes convidou o jogador para ter relações sexuais com a mulher dele, Cristiana Brittes, momentos antes de morrer. O testemunho contrariaria a versão de estupro, apresentada pela defesa de Edison.

Além da família Brittes, mais três suspeitos de estar na casa e no carro em Daniel foi levado estão presos pelo crime. O jogador foi encontrado morto em Curitiba, em 27 de outubro, com o pescoço seccionado e o órgão genial decepado.

Emprestado pelo São Paulo ao São Bento, o atleta tinha ido até a cidade para participar do aniversário de Allana Brittes, filha do empresário, em uma boate. Em seguida, seguiu com mais um grupo para a casa da família. Lá, em circunstâncias ainda não esclarecidas, foi agredido e assassinado, após manter relações sexuais com Cristiana.
*Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende