Médicos, socorristas e os maqueiros agiram com agilidade e conseguiram levar os pacientes para outras alas do hospital, com segurança, antes mesmo da chegada dos bombeiros. A CER é uma porta de entrada do hospital, de atenção imediata, e tem a função de direcionar os pacientes em situações muito graves ao hospital.
[SAIBAMAIS]De acordo com informações da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o local estava superlotado, com aproximadamente 300 pessoas. Funcionários, a princípio, descartaram a possibilidade de incêndio criminoso. Eles acham que pode ter sido um acidente na parte elétrica do ar-condicionado do segundo andar ; que serve de apoio às equipes médicas, com refeitório e dormitórios.
;De acordo com uma enfermeira, ;se o fogo tivesse começado por baixo, tinha morrido todo mundo, pois não daria tempo para a gente entrar. Houve muito grito, desespero, mas conseguimos salvar todo mundo;, disse. Os funcionários não quiseram se identificar temendo represálias. Eles já vêm sofrendo ameaças de demissão e estão com mais de dois meses de salários atrasados.
Morador do entorno, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, acompanhou, no local, a ação do Corpo de Bombeiros. A secretaria de saúde do município investiga o ocorrido. O incêndio teve também forte impacto no trânsito. O Centro de Operações da Prefeitura do Rio interditou aa pista lateral da Avenida Ayrton Senna, no sentido da Linha Amarela. O tráfego foi desviado para a pista central.
Por volta das 16h, a Av. Ayrton Senna tinha retenções a partir da Av. Pref. Dulcídio Cardoso. Os motoristas tinham que passar pelo Recreio (Av. Alfredo Baltazar da Silveira) ou pelo Pepê (Av. Érico Veríssimo). A indicação da Prefeitura, para quem trafegava pela Av. das Américas, era seguir pela Av. Luis Carlos Prestes, Av. José Silva de Azevedo Neto e Av. Juan Manuel Fanjo, até acessar a Av. Ayrton Senna, na altura do Via Parque.
Com informações da Agência Estado