Brasil, Estados Unidos, México, Colômbia, Venezuela e Guatemala são os países que juntos somam metade das mortes por arma de fogo de todo mundo. O número corresponde a um total de 126.990 mortes.
O estudo engloba mortes decorrentes do uso de armas de fogo, sendo elas homicídios, suicídios e acidentes. O recorte temporal é de 1990 até 2016, em 195 países e territórios. Foram separados casos de morte por faixa etária e sexo. Mortes em conflitos terroristas, execuções não foram contabilizados para os resultados finais da pesquisa.
Em uma análise total, o estudo mostrou que a maior parte dos países analisados pela pesquisa entre os anos de 1990 e 2016 tiveram queda nos índices a respeito do assunto. Porém, 41 países (praticamente metade da América Latina e do Caribe) demonstraram-se constantes em diversos indicadores substanciais a respeito de mortes por arma de fogo.
No mesmo compasso que o número absoluto de mortes por armas de fogo aumentou de 209 mil mortes para 251 mil em 2016, a taxa de mortes pelo mesmo motivo diminuiu sutilmente nesse mesmo espaço de tempo. Durante os 26 anos englobados pelo estudo, o indicador de homicídios causados por essas armas se manteve estagnado, sem queda significativa.
Homicídios:
O país El Salvador fica em primeiro lugar, com uma taxa de 38,9 mortes a cada 100 mil pessoas. Logo em seguida, vem a Venezuela (32,9), Guatemala (28,0), Colombia (24,3) e Honduras (21,6). No ranking de homicídios causados por morte de fogo, o Brasil encontra-se no 7; lugar, com taxa de 18,2 mortes a cada 100 mil pessoas.
Suicídios:
A Groenlândia foi o país com a maior taxa de suicídios causados por arma de fogo com taxa de 22 mortes a cada 100 mil pessoas. Em segundo lugar, ficou os Estados Unidos com 6,4 mortes a cada 100 mil. O Uruguai atingiu o terceiro lugar desse ranking com 4,2 mortes/100mil pessoas. A Venezuela e a Argentina foram os outros dois países da América Latina que entraram no ranking de 10 países com maior taxa de suicídio por arma de fogo.