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Brasil

Expectativa de vida do brasileiro chega a 76 anos, a maior da história

O Brasil atingiu a marca de 208,4 milhões de habitantes em 2018, segundo estimativa do IBGE divulgada nesta quarta-feira

A expectativa de vida do brasileiro alcançou a maior média da história. Projeção divulgada nesta quarta-feira (25/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a longevidade chegou a 76 anos. Um salto de 22 anos em relação ao registrado na década de 1960, por e exemplo, quando a média chegava a 54. O Brasil atingiu a marca de 208,4 milhões de habitantes em 2018, segundo estimativa do IBGE divulgada nesta quarta-feira (24/7).

Uma das tendências que mais chamou a atenção do IBGE é a desaceleração do crescimento populacional. Em 2018, o país chegou. 208,4 milhões de habitantes. Aumento de 0,38% ; 800 mil pessoas ;em relação ao contingente de 2017, quando era de 207,6 milhões. De 2016 para 2017, o crescimento havia sido de 1,6 milhão de pessoas, o dobro do registrado na passagem de 2017 para 2018.

O IBGE estima que a população brasileira cresça pelos próximos 29 anos, até 2047, quando deverá atingir 233,2 milhões. Nos anos seguintes, a população cairá, até chegar a 228,3 milhões em 2060. A redução da taxa de fecundidade, a gravidez tardia e a diminuição na relação entre idosos e jovens são alguns dos motivos.

Até 2060, a população com mais de 60 anos mais que dobrará de tamanho e atingirá 32,1% do total de habitantes. Atualmente , ela representa 13,44%. Em 2060, um quarto (25%) da população terá mais de 65 anos ; a expectativa de cida será de 81 anos. O contrário ocorre na população de crianças de até 14 anos, que atualmente representa 21,3% do total e que em 2060 representará 14,7%.

Panorama do DF

Símbolo de crescimento, a população do Distrito Federal deve começar a encolher em 2057. Nove anos depois da média nacional, em 2048. Atualmente, a cidade tem 2,9 milhões de habitantes. Em 2060, esse número chegará a 3,7 milhões.

A expectativa de vida do brasiliense é hoje de 78,6 anos. Até 2060, haverá o incremento de quatro anos, quando se viverá 82,7 anos. No mesmo ano, a cidade terá a menor taxa de fecundidade do país: 1,5 filho por mulher. Hoje o índice é de 1,68.

O envelhecimento da população do DF também terá destaque. Se hoje a população de 65 anos ou mais representa 6,9% da população, esse indicador chegará a dois dígitos em 2030 (11,5%) e saltará a 26,1% em 2060. O índice do DF será seis pontos percentuais menor que o da média nacional.