A partir desta sexta-feira (13/7), todos os estados e municípios devem aderir ao Boletim Nacional de Ocorrência, adotado por parte do Sistema Único de Segurança Pública, aprovado no Congresso Nacional no último 11 de junho. A medida serve para integrar dados no âmbito da segurança pública e otimizar o serviço. Até o momento, apenas 11 estados estão integrados - Rio de Janeiro e São Paulo não estão entre eles. A expectativa do governo federal é de que, até 2019, todos já possam compartilhar das informações.
[SAIBAMAIS]De acordo com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, todas as localidades que ainda não aderiram ao compartilhamento e à unificação das informações terão um prazo para se atualizarem. No entanto, por lei, se houver resistência, os estados poderão sofrer sanções, como falta de repasse de recursos destinados à segurança pública.
Dos 11 estados, nove utilizam a ferramenta gratuita do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública (Sinep). Apenas dois sintonizaram a própria base de dados na plataforma do governo. ;O país não tinha um sistema nacional, tampouco uma politica nacional de segurança. Este trabalho envolverá União, estado e municípios;, acrescentou Jungmann.
Até o momento, já foram gastos R$ 30 milhões. Cada estado, por sua vez, gasta, em média, por ano, R$ 9 milhões para atualizar o setor informativo e tecnológico local. Para o Secretário Nacional de Segurança Pública, Flávio Basílio, a unificação vai gerar uma ;grande economia para o país;.
;A integração não é só o boletim nacional, é preciso haver também dados do sistema prisional e pouco estados ainda contribuem com isso. Queremos uma rede aberta, com transparência. Essa era chegou;, afirmou o ministro. Até agosto, segundo Jungmann, deve ser instalado o Conselho Nacional de Segurança Pública e a divulgação da Polícia Nacional de Segurança Pública.