Um celular carregando sobre uma cama explodiu e causou um incêndio em uma casa no Bairro Inconfidência, na Região Noroeste de Belo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, dois idosos, de 94 e 75 anos, inalaram fumaça e foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Os moradores contaram aos militares que o celular estava carregando, ligado à tomada, quando explodiu e causou as chamas. Quatro viaturas foram ao local e controlaram o fogo, que atingiu dois cômodos da casa. As chamas destruiram parte do telhado do imóvel.
Adelaide Rodrigues Ribeiro, de 94 anos, inalou fumaça e foi socorrida com pressão alta. Já Sebastião Ribeiro Sobrinho, de 75, estava vomitando. Os dois foram levados para o Hospital Alberto Cavalcanti em estado estável.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte para mais detalhes sobre o estado de saúde das vítimas, que foram atendidas por ambulâncias Samu na ocorrência, mas a pasta ainda não retornou.
Cuidados
O engenheiro de segurança do trabalho da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Demetrio Aguiar, alerta para alguns cuidados em relação ao carregamento não só dos telefones, mas também de tablets, GPS e outros eletrônicos. De acordo com o especialista, o risco está exposto, principalmente, para quem usa carregadores piratas.
;A estrutura dos carregadores ;piratas; são relativamente mais simples e não seguem algumas normas de segurança para baratear o preço dele. Apesar de serem mais em conta, o prejuízo com um possível acidente pode demonstrar que a economia não valeu a pena;, disse Demetrio.
Ainda conforme Aguiar, carregar os aparelhos em superfícies planas e longe de ambientes úmidos também são dicas importantes na cartilha de cuidados. ;O importante é seguir a recomendação do fabricante e não exceder o tempo de carga e nem usá-lo quando estiver ligado à tomada, ou mantê-lo no bolso enquanto está ligado a algum carregador portátil;, finalizou o especialista.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Regina Werneck, do Estado de Minas