Brasil

Operação contra pedofilia cumpre mais de 500 mandados em todo o país

Essa é segunda fase da Operação Luz na Infância que, no ano passado, prendeu mais de 100 pessoas. No DF, são cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em 11 cidades

Philipe Santos*
postado em 17/05/2018 08:20
Na primeira fase da operação, a polícia cumpriu nove mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva
As polícias civis do Distrito Federal e de outros 24 estados cumprem mais de 500 mandados de buscas e apreensão contra pedofilia em todo o país, nesta quinta-feira (17/5). Essa é segunda fase da Operação Luz na Infância que, no ano passado, prendeu mais de 100 pessoas. A operação é coordenada pelo Ministério da Segurança Pública. De acordo com a pasta, 100 pessoas haviam sido presas até a publicação desta matéria.
Estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em 11 cidades do Distrito Federal. Até o momento, três. A ação conta com a participação de 95 policiais, entre delegados, peritos criminais, agentes e escrivães de polícia.

Em todo país, cerca de 2,6 mil policiais civis estão envolvidos nas buscas, que têm como algo materiais relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescente. Quem for pego com material proibido, será preso em flagrante.

De acordo com o Ministério, os suspeitos foram identificados com base em elementos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.

Primeira fase

Em outubro do ano passado, a megaoperação de combate à pedofilia realizou 157 mandados de busca e apreensão em todo o país. A ação com o objetivo de apurar compartilhamentos e armazenamentos de materiais contendo cenas de sexo explícito e pornografia de crianças e adolescentes envolveu mais 1 mil policiais. No DF, a polícia cumpriu nove mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva em Taguatinga, Recanto das Emas, Águas Claras e Guará.
Segundo a Polícia Civil do DF, a operação foi intitulada Luz na Infância por serem bárbaros e obscuros os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. "Os acusados deste tipo de delito agem nas sombras da internet e devem ter suas condutas elucidadas e julgadas, como a de qualquer criminoso", informou em nota.

*Estagiário sob supervisão de Ana Letícia Leão.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação