O caso teria ocorrido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da capital mineira. Gravados em momentos diferentes, os vídeos passaram a circular na quinta-feira (27/4) e mostram duas mulheres protestando contra a situação do paciente. "Essa pessoa está sentindo dor. Me explica como será que ele vai tomar um banho todo enfaixado em cima da roupa? Ou ele não precisa de um banho? Ou ele não precisa de um cuidado especial?", questiona uma delas (veja abaixo).
A Secretaria de Saúde de Belo Horizonte disse que, com a repercussão, foi aberto um processo administrativo para esclarecer os fatos. "A princípio, foi apurado que foi feito um procedimento de imobilização temporária para atendimento de paciente com indicação cirúrgica", diz o órgão em nota. "O paciente já foi submetido a outro exame de raio X e já conta com outro tipo de imobilização. No momento, ele está sendo transferido para um hospital, onde será operado", finaliza o texto.
Informações passadas pela assessoria de imprensa da Guarda Municipal de BH parecem reforçar a explicação. O órgão de segurança informou que uma equipe patrulhava a região da Vila São Rafael, por volta das 15h de quinta-feira, quando foi chamada por uma mulher que relatou o ocorrido com o paciente. No entanto, segundo a Guarda, o homem dispensou os policiais, dizendo que o tratamento recebido estava correto e que a dor havia melhorado.
Ainda segundo os agentes, o paciente estava lúcido e consciente. A Guarda Municipal registrou um documento interno sobre o caso, já que o homem pediu que seu nome não aparecesse.
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