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Em SP, idoso com R$ 40 mil é assassinado após roubo em saidinha de banco

O homem saía da agência quando foi abordado e reagiu ao ataque. Um criminoso disparou duas vezes contra ele, que morreu na hora

Um idoso de 72 anos foi assassinado a tiros em um caso de saidinha de banco na Alameda Ministro Rocha Azevedo, nos Jardins, zona oeste de São Paulo. O homem saía com R$ 40 mil de agência do banco Santander, próximo à Avenida Paulista, quando foi abordado e reagiu ao ataque. Um criminoso disparou duas vezes contra ele, que morreu na hora. Duas pessoas foram presas

De acordo com informações da Polícia Militar, o idoso deixava a agência por volta das 16h quando foi abordado. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que ele é abordado, segura um pacote e leva o primeiro tiro no quadril. Segundo a PM, depois que a vítima foi ferida, o criminoso ainda disparou mais uma vez, no peito. O idoso não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Testemunhas conseguiram anotar a placa do veículo usado pelos criminosos, um Peugeot 206 preto. Eles fugiram no sentido da zona leste. A identificação foi fornecida ao 190. Segundo a PM, foi o sistema de câmeras de inteligência que identificou o carro circulando na Avenida Celso Garcia, no Brás, região central, o que levou a acionamento de viaturas.

Uma equipe das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) passou a perseguir o veículo, que chegou a causar um acidente, colidindo contra uma moto em um cruzamento. No momento da batida, um suspeito se rendeu e outro tentou fugir a pé. Depois de bater em um pedestre, ele caiu e foi capturado pela polícia.

A Rota diz que um deles confessou participação no crime. "Eles disseram que já observavam a vítima há 15 dias no banco e planejaram o crime. Depois que ela reagiu, atiraram", contou o tenente Rodolfo Corce, da Rota, acrescentando que os suspeitos já respondem por outros roubos. Cerca de R$ 39,5 mil foram encontrados no painel do veículo apreendido.

Parentes da vítima compareceram ao 78; Distrito Policial (Jardins), que investiga o caso, onde disseram que o dinheiro seria usado para um pagamento da empresa da vítima. As identificações dos envolvidos não foram reveladas.