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Brasil

Após boato, companhia desmente queda de avião no Pará

Logo que a notícia começou a tomar grandes proporções, a Azul decidiu usar sua conta oficial no Twitter para acalmar seus seguidores e clientes


A notícia da queda de um avião da Azul Linhas Aéreas, que circulou nas redes sociais, especialmente no Facebook e no aplicativo WhatsApp, nessa quarta (21/2) deixou muita gente preocupada. A informação dava conta de que uma aeronave da empresa teria explodido no ar depois de deixar o aeroporto de Belém, no Pará, em direção a Cuiabá, no Mato Grosso. A mensagem dizia até que havia 80 passageiros a bordo e que o incidente teria ocorrido na região do rio Xingu.

Logo que o boato começou a tomar grandes proporções, a Azul decidiu usar sua conta oficial no Twitter para acalmar seus seguidores e clientes. "Informamos que nossas operações seguem normalmente, sem incidentes nesta quarta-feira (21/2) #FakeNews", publica a empresa aérea fundada em 2008, em São Paulo (SP).

Apesar da mensagem que circulou na internet ter se mostrado ser mais uma "fake news" (notícia falsa), a imprensa paraense confirma que uma aeronave de pequeno porte, possivelmente com capacidade para seis pessoas, que saiu de Belém (PA) em direção a Cuiabá (MT), teria explodido em pleno ar quando estava a cerca de 100 km do centro da cidade de São Félix do Xingu, no Pará.

"As informações que nos chegam é que o avião caiu em meio a mata de fazenda, que pertence a um médico e empresário local, que logo pediu que seus funcionários averiguassem o local, mesmo em meio a muita chuva. Até o momento são as únicas informações. Um fato que comprova que o avião não é comercial, é que poderia estar sendo rastreado e informações já viriam à tona, sendo que até por meio de aplicativos podem ser monitorados", diz uma matéria publicada pelo portal paraense Canaã.

O governo do estado do Pará emitiu um comunicado à imprensa, dizendo que a secretaria de Segurança Pública e Defesa Social está em contato direto com a Aeronática para apurar as informações sobre o acidente aéreo na região de São Félix do Xingu.

De qualquer forma, é preciso cuidado com as mensagens que circulam nas redes sociais. Na maioria das vezes, não há uma apuração precisa e nem uma fonte confiável das supostas "informações".