As novas regras foram pensadas porque, de acordo com o coordenador de saúde Gregory Carvalho, 95% dos recursos da Saúde são para seis dos 10 tipos de ações (atenção básica, assistência farmacológica dos municípios e estados, vigilância sanitária, dentre outros). Dessa forma, as seis modalidades ganharão uma única conta vinculado ao orçamento federal.
Também haverá um monitoramento online, através do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) ; que trará uma avaliação da execução das ações nos demais estados. Já através do DigiSus, o ministério terá acesso aos planejamentos e previsões orçamentárias dos gestores de saúde.
;Nós não vamos impor aos municípios uma decisão de como aplicar o dinheiro;, adianta Barros. Segundo o ministro da saúde, a flexibilização das contas de financiamento e custo irão facilitar o manuseio das unidades de saúde espalhadas pelo país. ;Cada um aplica o recurso da forma que é mais conveniente, prático e barato. Não temos que impor custos que encarecem o sistema apenas para que ele seja padronizado em todo país;, defende Barros. ;O que estamos permitindo é flexibilidade para que o município proponha como ele pretende gastar o dinheiro, conforme prevê a lei;, completa.
Atualmente, segundo Barros, os recursos destinados à saúde são tratados de forma padrão em toda a extensão o país ; e isso deve ser mudado de acordo com as prioridades de cada localidade. ;Hoje a gente manda recurso igual, como se cada cidade fosse igual e com as mesmas prioridades, por isso esses recursos ficam tão mal destinados;, critica o ministro.
*Estagiaria supervisionada por Anderson Costolli