[SAIBAMAIS]Com as duas grifes, subiu para 37 o número de marcas de roupa no Brasil envolvidas na exploração de mão de obra análoga à escravidão nos últimos oito anos, de acordo com a ONG Repórter Brasil.
Marcas se defendem
A Animale e a A.Brand usaram o Facebook para justificar a operação. As marcas esclareceram que não compactuam com a utilização de mão de obra irregular em suas cadeias de produção. "Todos os seus fornecedores assinam contratos em que se comprometem a cumprir a legislação trabalhista vigente e a não realizar a contratação de trabalhadores nessas condições", afirmaram em comunicado.
Segundo as duas marcas, os valores pagos aos fornecedores diretos são "exponencialmente superiores" aos R$ 5 relatados nos meios de comunicação.
"As marcas lamentam que tenham sido associadas aos tristes fatos, pelo descumprimento da legislação trabalhista por parte de um fornecedor e reiteram que não compactuam com a utilização de mão de obra irregular. Ressaltam ainda, que em hipótese alguma, tiveram contato com os referidos trabalhadores via whatsapp ou qualquer outro meio de comunicação bem como sequer sabiam da existência das referidas oficinas", dizem em nota.
A Animale vende cerca de 800 mil peças por ano em suas 70 lojas físicas e em 574 pontos de venda de 19 estados do país. Seu faturamento anual é de cerca de R$ 550 milhões.