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Polícia do Rio pede extradição de traficante preso no Paraguai ao Brasil

Subsecretaria de Inteligência pediu que o nome do traficante, já condenado por roubo a 21 anos, seja incluído no alerta vermelho da Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol

A Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro encaminhou ofício à Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) para a extradição do traficante Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, preso no Paraguai. O documento encaminhado à Justiça fluminense é endereçado ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Ainda no documento, a Subsecretaria de Inteligência pediu que o nome do traficante, já condenado por roubo a 21 anos, seja incluído no alerta vermelho da Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol. Para o órgão, isso pode facilitar o processo de extradição.

Marcelo Piloto foi preso na quarta-feira (13/12), na cidade de Encarnación, no Paraguai, durante uma operação integrada da Secretaria de Inteligência em conjunto com a representação da Polícia Federal do Brasil naquele país, a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, a Polícia Nacional do Paraguai e a Agência Antidrogas Americana (DEA).

Na extensa ficha criminal de Marcelo Piloto estão crimes de homicídio, de tráfico e associação para o tráfico, de latrocínio e de roubos. Segundo a Secretaria de Segurança do Rio, o criminoso estava escondido há anos no Paraguai, de onde enviava armas, drogas e munições para abastecer as favelas dominadas pela maior facção criminosa do Rio de Janeiro.

Para as forças de segurança do estado, a prisão de Marcelo Piloto representou um grande golpe no crime organizado do Rio de Janeiro, porque se trata do maior fornecedor de armas, munições e explosivos da facção criminosa.