[SAIBAMAIS]O inquérito foi instaurado por meio de uma denúncia encaminhada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo a PF, o advogado repassaria parte do valor recebido para assessores de ministros dos tribunais superiores, para que viabilizassem uma decisão favorável ao prefeito. Ele será indiciado por exploração de prestígio.
O Código Penal conceitua o crime como o de "solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de Justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha". A pena é de um a cinco anos de reclusão podendo ser aumentada em 1/3.
As investigações apontam que não há indícios de participação de servidores dos órgãos no esquema. De acordo com a PF, "o nome da operação se dá em razão dos crimes de tráfico de influência e exploração de prestígio serem conhecidos na prática forense como ;venda de fumaça;".