As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria-Geral da República. A decisão foi anunciada em reunião de Raquel com os ministros da Justiça, Torquato Jardim, da Defesa, Raul Jungmann, e da Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen.
De acordo com a portaria, a duração do trabalho será de um ano, período em que deverão ser elaborados um diagnóstico da situação e propostas de soluções estruturais para a melhoria do serviço público prestado à população.
A lista de atribuições inclui, ainda, a possibilidade de fazer inspeções extraordinárias nas unidades federais de fiscalização de portos, aeroportos e rodovias do Estado.
A portaria prevê que o Grupo de Raquel atue "no sentido de identificar a estrutura de financiamento das organizações criminosas".
O modelo de atuação do Ministério Público Federal em relação à crise da segurança pública no Rio foi definido após várias reuniões internas.
Participarão das discussões procuradores da República lotados no Rio - responsáveis pela chefia e coordenação criminal e de controle externo da atividade policial no Estado - e os subprocuradores-gerais da República que coordenam essas áreas no Ministério Público Federal, 2.; e a 7.; Câmaras de Coordenação e Revisão, respectivamente.