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Brasil

Doria defende programa de alimentação: 'É preciso tirar aspecto ideológico'

O programa prevê a distribuição de um composto, chamado "farinata", feito com base em alimentos que não seriam comercializados, para a população carente da capital paulista


Doria aproveitou para criticar o governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva que, segundo ele, desejou fazer o Fome Zero durante dois anos e "nada fez". "Consumiu milhões de reais e não implantou o Fome Zero. Nós estamos criando um programa, na verdade, adotando um programa, eu repito, que é bom, que é positivo e vamos fazê-lo gradualmente, sem pressa, sem afobação, e principalmente sem viés ideológico", afirmou o prefeito.

O prefeito de São Paulo enfatizou não ter pressa na implantação do programa. "Não temos que ter pressa, temos que ter eficiência E volto a dizer as palavras do cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, ;fome não tem partido;, fome não pode ser tratada com questões ideológicas e partidárias".

Doria explicou que o programa de alimentação solidária foi desenvolvido por uma ONG, apresentado à Cúria Metropolitana de São Paulo, que ofereceu à prefeitura essa alternativa. "A prioridade em São Paulo é a população desfavorecida, as populações em situação de rua e aqueles que precisam de alimentação adequada. E onde puder haver alguma complementação, isso será feito", disse.